As oficinas de formação de videoastas aconteceram entre maio e julho de 2014 nas aldeias Paquiçamba, Muratu e Furo Seco. Ao total, 18 indígenas passaram pelas oficinas, onde aprenderam conceitos básicos de filmagem e manejo de câmera, princípios da fotografia e da linguagem audiovisual e construção de roteiro.

Esta etapa da formação foi conduzida pelo educomunicador Gustavo Cerqueira, que permaneceu entre 10 a 15 dias em cada aldeia para a realização das oficinas.
Todas as obras foram desenvolvidas de forma colaborativa e envolveram todos os participantes na concepção, planejamento e captação das imagens, assim como na construção do roteiro. Nesta etapa, os indígenas não participaram da edição, que foi realizada fora das aldeias por uma equipe profissional.
Agora, a expectativa é que os videoastas possam atuar como agentes indígenas de patrimônio cultural, responsáveis pelo registro e documentação nas aldeias de forma permanente.
Na aldeia Paquiçamba, as oficinas aconteceram em junho de 2014 e envolveram toda a comunidade. Ao total, 11 indígenas participaram das oficinas, divididos em dois grupos. Apesar disso, a convergência de ideias e interesses permitiu a realização de um único vídeo. Já na aldeia Furo Seco, a formação ocorreu no mês de julho e envolveu quatro jovens indígenas. Neste período, eles realizaram entrevistas com os anciões da aldeia e registraram atividades de pesca e caça na aldeia. Por fim, a aldeia Muratu recebeu uma oficina experimental de fotografia no final do mês de maio. Três mulheres indígenas participaram e tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento básico das câmeras digitais e registrar o trabalho de construção da Casa do Caxiri na aldeia. O caxiri é uma bebida alcóolica fermentada à base de mandioca e a casa estava sendo construída para receber um grupo de parentes Juruna que moram no Parque Indígena do Xingu.
Confira abaixo as fotos de todos os videoastas que participaram das oficinas:
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A formação teve como diretrizes a valorização da diversidade cultural e dos conhecimentos tradicionais das comunidades e o fomento ao protagonismo indígena, por meio da produção de vídeos autorais. Dessa forma, as oficinas não privilegiaram apenas aspectos técnicos, mas também temas de formação social e política. Os participantes foram convidados a refletir sobre o caráter transformador destas novas tecnologias e a explorar seu potencial para a expressão de ideias e a defesa de seus direitos. Além de documentar seu dia a dia, os indígenas se apropriaram de ferramentas que possibilitam transmitir e compartilhar suas visões de mundo.
VIDEOASTAS INDÍGENAS


















